31 janeiro 2011

Finalmente, lâmpadas incandescentes devem sair do mercado brasileiro até 2016

EXTRA EXTRA, notícia maravilhosa anunciada já tarde:
"Lâmpadas incandescentes devem sair do mercado até 2016: "As lâmpadas incandescentes comuns, acima de 40 Watts, serão retiradas do mercado brasileiro paulatinamente até 2016."

Já era para o governo e a sociedade ter banido este produto.
Ta bom, é barato, mas desperdiça mais de 80 % da energia que consome. A economia na hora de adquirir o produto acaba sendo torrada em pouco tempo pelos kilowatts que ela desperdiça.
O único interessado na continuidade da fabricação e venda deste produto criado por Thomas Edson no final do século XXI é sua família, ou seja, a GE e os outros fabricantes de lâmpadas incandescentes.
Existem muitas tecnologias no mercado que possuem preço razoável e rendimento/durabilidade muito superior, como as lâmpadas fluorescentes compactas e as novas lâmpadas em LED de alto brilho.
Aliáis, as novas lâmpadas em LED de alto brilho não gastam quase nada, não aquecem e duram uma eternidade, ao contrário das lâmpadas fluorescentes compactas mais baratas, que duram pouco, são frágeis e se tornam um problema ambiental quando são descartadas bem maior até que as incandescentes. Já são amplamente utilizadas nos países europeus e são cada vez mais vistas por aqui.

04 janeiro 2011

Mulher morre no parto após recusar transfusão?

Estou divulgando um comentário muito interessante de um leitor do jornal Ultima Hora em 12/11/2007 10:14, questionando muito inteligentemente este tipo de manchete que costuma ser divulgado pela imprensa. Vale apena transcrever o texto na íntegra:
"
Carta do leitor: Uma crítica construtiva
12/11/2007 10:14
Por: Sergio Venturelli 

Caros Senhores (as) Bom dia, Estava lendo a manchete: “Mulher morre no parto após recusar transfusão” e sobre ela tenho uma critica construtiva. Bem, de fato não entendi o tema, achei um tanto subtendido. Tentarei explicar!


A Mulher morreu por recusa a uma transfusão sangüínea, por problemas fatais de saúde ou por falta de tratamento alternativo de saúde? Digo isso porque pense comigo: se morreu por recusar uma transfusão sanguínea será o primeiro ser humano que morre por isso, tendo em vista que ninguém morre por recusar uma transfusão, e sim por algum dano físico fatal que levou a tal suposta necessidade de tranfusão.
Então se morreu por falta de saúde física, morreu por falta de saúde física e não por recusar uma transfusão sanguínea. Sendo assim o tema por si só, já é contraditório. Mas, continuo, se então morreu, morreu por danos críticos a sua integridade física, e, se morreu num hospital, morreu por falta de tratamento médico alternativo (ou cirugia sem sangue) amplamente conhecida e eficaz. Caros senhores, não acham que já está mais do que na hora de abolirmos esse tipo de raciocínio retrógrado, arcaico e sem base?
Ninguém morre por falta por recusar transfusão sangüinea. Morre por falta de saúde física, morre por falta de tratamento alternativo (disponível em quase todos hospitais do mundo), morre por falta de atualização dos médicos que recusam aceitar que esse tipo de cirurgia (sem sangue) é mais seguro e prático, e morre por doenças transmitidas via transfusão como Aids e hepatite!
Aquela mulher de convicção e fé inabalável fez uso de um direito internacional do paciente: Escolher que tipo de tratamento quer ser submetido! Ela optou por cirurgia sem o uso de sangue. Pena que o Hospital e a equipe médica violou esse direito!

Diante disso, reafirmo o que disse no início: seu tema para esta manchete é funesto. Deveria ser modificado. Que tal: “Mulher morre no parto após falta de tratamento alternativo”.
É importante divulgar este tipo de iniciativa do sr Sergio Venturelli, pois a imprensa insiste ainda hoje em divulgar este tipo de manchete sensacionalista que incita ao preconceito religioso e perpetua a ignorância da população quanto a este e outros assuntos. Afinal, o jornalismo sério deve buscar sempre os dois lados da questão, a imparcialidade, o questionamento, o debate sincero e aberto, a informação, a verdade.