Pulseiras do sexo faz menina de 13 anos vítima de estupro

Menina é estuprada por usar as pulseiras do sexo, levando a proibição das mesmas na cidade de Londrina e os pais e educadores ao desespero
Conforme reportagem do Jornal O globo, abuso de menina de 13 anos leva Justiça a proibir pulseiras do sexo em Londrina, Paraná . Esta decisão foi tomada pelo juiz da Vara da Infância e Juventude de Londrina, Ademir Ribeiro Richter, proibindo tanto o uso como a venda da "pulseirinha do sexo" na cidade, devido a um recente caso de estupro a uma menina de 13 anos em função de seu uso.

O que são as pulseiras coloridas ou do sexo

A mania  das pulseiras coloridas  surgiu na Inglaterra e chegou ao Brasil no final de 2009.  Elas na verdade são parte de um jogo - cada cor da pulseira corresponde a uma ação. Quem rompe a pulseira tem direito à ação da cor correspondente, que vai de carícia e beijos à relação sexual. Elas são de plastico e um jogo com diversas delas custa apenas 1 ou 2 reais.
As crianças e adolescentes usam pois existe um certo  estigma por detrás das pulseiras: quem não as usar é excluído e quem usar as cores preto e dourado é mais respeitado.
com o início do ano letivo, pedagogos, pais e orientadores estão apreensivos com a sua proliferação entre jovens nas escolas.

Significado das cores:

» Amarela – é a melhor porque significa das um abraço no rapaz;
» Laranja – significa uma “dentadinha do amor”;
» Roxa – já dá direito a um beijo com língua;
» Cor-de-rosa – a menina tem de lhe mostrar o peito;
» Vermelha – tem de lhe fazer uma lap dance (dança erótica);
» Azul – fazer sexo oral praticado pela menina (”boquete”);
» Verdes – são as dos chupões no pescoço;
» Preta – significa fazer sexo com o rapaz que arrebentar a pulseira;
» Dourada – fazer todos citados acima ou sexo oral simultâneo (“meia-nove”);
» Listrada– sexo na posição “frango assado”;
» Grená – Sexo anal sem lubrificante;
» Transparente – sexo com parentes consanguíneos;
» Marrom – sexo escatológico (“brown shower”);

As pulseiras e o estupro

Conforme a reportagem, o delegado William Soares que está cuidando do caso a menina foi violentada na casa de um  rapaz de 18 anos, e um grupo de mais 3 adolescentes.

Segundo o delegado a menina teria dito que ela estava num ponto de ônibus, retornando da escola, na tarde de 14 de março, quando foi abordada pelos adolescentes, que romperam sua pulseira e passaram a cobrar: "Vai ter de pagar, vai ter de pagar", diziam referindo-se à ação da cor da pulseira (preta, que corresponde a ato sexual). No dia seguinte, no mesmo terminal de ônibus, a garota foi novamente abordada e constrangida a acompanhar o grupo até a casa de um deles. Não houve uso de arma ou ameaças. Lá, os garotos a violentaram. Ela diz que apesar de saber que o adereço tinha conotação sexual,  não imaginou que os adolescentes chegariam a tal ponto e que tentou resistir à violência e apresenta várias escoriações pelo corpo.

Ainda segundo o delegado, os rapazes confessam o ato sexual, mas afirmam que foi com o consentimento da menina - diz o delegado, acrescentando que a mãe do rapaz de 18 anos estava na casa, mas não ouviu nada de anormal e achou que era apenas um encontro de amigos do filho. Disse até que foi ela quem arrebentou a pulseira que ele usava. Depois do ato sexual, segundo ele, todos teriam ido a uma praça.

O delegado afirma não ter dúvida de que o incidente  foi devido ao uso da pulseira já que eles não se conheciam,   não estudam na mesma escola e moram em bairros diferentes e que os pais da menina, que procuraram a delegacia no último dia 23, disseram que não sabiam da conotação sexual das pulseiras e se mostravam muito surpresos e abalados.

Cuidado pais, cuidado jovens

Como pode-se observar pelos detalhes do artigo, pessoas inescrupulosas estão usando o desejo natural de de socializar, de ser aceitos por um grupo, promovendo uma moda que estimula a promiscuidade entre jovens e até crianças de sete, oito anos. A jovem a que nos referimos provavelmente usou o conjunto de pulseiras por estar seguindo a moda, descobrindo a sua sexualidade e, como todo adolescente, gostar de correr riscos. Mas ela se deu muito mal. Os rapazes também, por estarem no auge do desejo sexual e por não serem devidamente orientados pelos pais e estimulados por essa sociedade depravada,  adoradora do sexo, com valores totalmente distorcidos,   cometeram um crime.

É preciso que os pais tenham mais atenção ao comportamento dos filhos, que conversem mais, que orientem mais. A pulseira não foi causa de nada, mas é perigosa por expor crianças a predadores sexuais e igualmente a se tornarem  um.