09 dezembro 2009

Confusão na conferência mundial sobre o clima em Copenhague



Como está sendo amplamente divulgado na imprensa mundial, estamos no meio da COP15,
a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2009, que é uma reunião mundial entre países de todo mundo que tem por objetivo buscar um acordo mundial para a redução das emissões de carbono na atmosfera, a fim de evitar problemas ambientais de grande magnitude(secas prolongadas, ondas de calor, quebra de safras, desaparecimento de geleiras) e catastrofes climáticas relacionadas ao aquecimento global(grandes enchentes, aumento do nível dos mares, desaparecimento de países insulares) .

Para evitar essas tragédias, a  comunidade científica defende que os países mais ricos devem reduzir as suas emissões de CO2 em 25 a 40%, até aos níveis emitidos em 1990, de modo a limitar as mudanças climáticas. O Brasil anunciou a 11 de Novembro de 2009 que iria levar para Copenhague uma proposta de reduzir as suas emissões em 40%, desafiando os países mais desenvolvidos a seguir o seu exemplo. A própria China anunciou grandes cortes e até mesmo a Índia já está se mexendo para anunciar cortes de emissões.
Mas, de novo, os países ditos desenvolvidos, na verdade ricos devido ao modelo de desenvolvimento insustentável de super concentração de renda e irresponsabilidade ecológica já estão se articulando para preservar seus interesses mesquinhos. O jornal inglês "The Guardian" publicou o que seria um acordo climático escrito à parte por Dinamarca, EUA e Grã-Bretanha e esse   acordo permitiria a países ricos, por exemplo, emitir quase o dobro de carbono per capita frente aos emergentes. 
Esses mesmos países, especialmente a Inglaterra tem adotado uma postura de pressionar os países em desenvolvimento como o Brasil, Índia, China e outros a adotar profundos cortes de emissão, que podem até mesmo prejudicar seu desenvolvimento econômico atual e futuro, levando suas populações a profunda pobresa por não poderem utilisar seus recursos naturais em nome do futuro da humanidade, enquanto os mesmos continuam destruindo o planeta e enriquecendo. Lamentável.

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